Como montar um relatório de rendimento escolar
Com a recorrência de encaminhamentos de alunos com dificuldades de aprendizagem aos serviços de acompanhamento educacional, seja por parte do psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, enfim, tais documentos já vêm fazendo parte da rotina de alguns professores. No entanto, esses relatórios exigem especificidades que nem sempre ficam claras para o professor.
Como, então, diferenciar um relatório encaminhado ao psicólogo da criança, daquele encaminhado, por exemplo, ao seu fonoaudiólogo?
Para esclarecer um pouco dessas dúvidas elaboramos um pequeno guia de orientação ao professor na confecção desses documentos:
PRIMEIRO PASSO:
Para que fique bem claro o tipo de relatório a ser feito, é necessário informar-se com o coordenador pedagógico e educacional de sua escola que profissional solicitou o pedido, para que nas suas anotações não faltem as informações relevantes à avaliação a ser feita.
Ao Psicólogo ou Psicopedagogo:
Normalmente quando uma criança é encaminhada a um profissional para uma avaliação de aprendizagem, é o próprio professor que a solicita. Portanto, não deixe de abordar exatamente os aspectos que o levaram a esse pedido.
Para o psicólogo nada que se relacione ao comportamento da criança é mero detalhe. Observe cuidadosamente as características de seu aluno ao chegar à escola, nas atividades realizadas em sala de aula, durante recreio, nas atividades livres, nas atividades realizadas fora da sala de aula, como: biblioteca, sala de vídeo, parquinho, etc. Observe, também, a maneira de seu aluno se portar diante das regras da escola, do cumprimento dos horários, ao uso do uniforme. Todas essas informações podem ser determinantes na avaliação do psicólogo.
Também é essencial ressaltar as atividades em que mais se destaca, o tempo que leva para concluir suas atividades, se trabalha bem em grupos, duplas, sozinho, se tem facilidade em se relacionar com os demais alunos, com os demais professores (educação física, inglês, informática, artes...). Não deixe faltar informações referentes ao relacionamento do aluno com as demais crianças. Conflitos, por menores que pareçam, são um dado muito importante para esse tipo de avaliação.
Ao Fonoaudiólogo:
A avaliação do fonoaudiólogo se refere especificamente às questões relacionadas à escrita e à fala da criança, no entanto, é preponderante informá-lo também sobre seu comportamento, já que há alguns diagnósticos que dependem do aval desse profissional para serem fechados. Portanto, informe-o se o aluno apresentar agitação ou lentidão excessiva, timidez, dificuldade de concentração ou de relacionamento.
Quanto à escrita: relate como é a letra desse aluno (se é legível ou ilegível, se força demais o lápis contra o papel, se o força pouco) e como o aluno escreve em seu caderno (se consegue escrever sobre a pauta, se omite ou acrescenta letras, se as troca, se copia corretamente, se tem escrita autônoma).
Quanto à fala: relate se o aluno apresenta fala anasalada, rouca, gagueira e demais irregularidades. É importante constar em seu relatório se o aluno fala alto ou baixo demais.
No caso dos alunos de Educação Infantil, informe também, se foi constatado algum tipo de defasagem na fala ou no vocabulário da criança.
Ao Psicomotricista:
A avaliação deste profissional dependerá das informações relacionadas à escrita e também à forma como o aluno se movimenta, anda, corre, senta, pula, se ele é capaz de desenvolver exercícios de percurso, equilíbrio, coordenação, etc, por isso, toda a observação deverá ser feita junto com o professor de educação física da criança.
Não deixe de observar estas e outras questões antes de elaborar um relatório de rendimento escolar, pois todo o trabalho a ser feito a partir dele dependerá da qualidade, relevância e veracidade das informações relatadas.
Como, então, diferenciar um relatório encaminhado ao psicólogo da criança, daquele encaminhado, por exemplo, ao seu fonoaudiólogo?
Para esclarecer um pouco dessas dúvidas elaboramos um pequeno guia de orientação ao professor na confecção desses documentos:
PRIMEIRO PASSO:
Para que fique bem claro o tipo de relatório a ser feito, é necessário informar-se com o coordenador pedagógico e educacional de sua escola que profissional solicitou o pedido, para que nas suas anotações não faltem as informações relevantes à avaliação a ser feita.
Ao Psicólogo ou Psicopedagogo:
Normalmente quando uma criança é encaminhada a um profissional para uma avaliação de aprendizagem, é o próprio professor que a solicita. Portanto, não deixe de abordar exatamente os aspectos que o levaram a esse pedido.
Para o psicólogo nada que se relacione ao comportamento da criança é mero detalhe. Observe cuidadosamente as características de seu aluno ao chegar à escola, nas atividades realizadas em sala de aula, durante recreio, nas atividades livres, nas atividades realizadas fora da sala de aula, como: biblioteca, sala de vídeo, parquinho, etc. Observe, também, a maneira de seu aluno se portar diante das regras da escola, do cumprimento dos horários, ao uso do uniforme. Todas essas informações podem ser determinantes na avaliação do psicólogo.
Também é essencial ressaltar as atividades em que mais se destaca, o tempo que leva para concluir suas atividades, se trabalha bem em grupos, duplas, sozinho, se tem facilidade em se relacionar com os demais alunos, com os demais professores (educação física, inglês, informática, artes...). Não deixe faltar informações referentes ao relacionamento do aluno com as demais crianças. Conflitos, por menores que pareçam, são um dado muito importante para esse tipo de avaliação.
Ao Fonoaudiólogo:
A avaliação do fonoaudiólogo se refere especificamente às questões relacionadas à escrita e à fala da criança, no entanto, é preponderante informá-lo também sobre seu comportamento, já que há alguns diagnósticos que dependem do aval desse profissional para serem fechados. Portanto, informe-o se o aluno apresentar agitação ou lentidão excessiva, timidez, dificuldade de concentração ou de relacionamento.
Quanto à escrita: relate como é a letra desse aluno (se é legível ou ilegível, se força demais o lápis contra o papel, se o força pouco) e como o aluno escreve em seu caderno (se consegue escrever sobre a pauta, se omite ou acrescenta letras, se as troca, se copia corretamente, se tem escrita autônoma).
Quanto à fala: relate se o aluno apresenta fala anasalada, rouca, gagueira e demais irregularidades. É importante constar em seu relatório se o aluno fala alto ou baixo demais.
No caso dos alunos de Educação Infantil, informe também, se foi constatado algum tipo de defasagem na fala ou no vocabulário da criança.
Ao Psicomotricista:
A avaliação deste profissional dependerá das informações relacionadas à escrita e também à forma como o aluno se movimenta, anda, corre, senta, pula, se ele é capaz de desenvolver exercícios de percurso, equilíbrio, coordenação, etc, por isso, toda a observação deverá ser feita junto com o professor de educação física da criança.
Não deixe de observar estas e outras questões antes de elaborar um relatório de rendimento escolar, pois todo o trabalho a ser feito a partir dele dependerá da qualidade, relevância e veracidade das informações relatadas.
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