sábado, 7 de maio de 2011

Leitura e escrita

Projeto: Leitura e escrita na sala de aula -- Uma história por dia


JUSTIFICATIVA: 
As pesquisas mostram que as crianças pequenas pensam no texto escrito muito antes que imaginamos. À medida que vão operando com a escrita vão entendendo como ela funciona.
O mundo do texto está nos livros, nos cartazes, nas revistas, nos jornais e nas leituras em voz alta feita pelos alunos.
A leitura, a escrita e a linguagem oral se desenvolvem separadamente. Elas atuam de maneira interdependente.
É necessário que as crianças participem de situações onde a escrita adquire significação.
Ler equivale a buscar significados nos textos.
Ao ler, o leitor usa a informação gráfica do texto, mas também utiliza uma informação não-visual, construída por seus conhecimentos prévios sobre a linguagem, sobre o tema que lê e sobre o tipo de texto.
LEITURA DE HISTÓRIAS: 
A leitura efetiva de história, por parte do adulto faz com que as crianças entrem em contato com um tipo particular de discurso: o discurso narrativo.
Elas aprendem alguns conceitos relacionados com o que está impresso: o livro como suporte, capa, páginas, ilustrações, elementos do texto.
Está demonstrado que a a proximidade física dos livros influi no interesse e no entusiasmo das crianças.
Os livros infantis são mensagens transmitidas socialmente durante os anos de informação dos cidadãos.
OBJETIVOS: 
  • Incorporar a atividade de leitura em voz alta dentro da programação diária.
  • Entrar em contato com o material gráfico impresso
  • Propiciar o contato com os portadores ou suportes de textos (rótulos, cartazes, enciclopédias, livros, revistas, jornais)
  • Trabalhar diariamente com a Literatura Infantil.
DESENVOLVIMENTO: 
  • Listar as histórias já conhecidas pela turma e as que vamos contar.
  • Reescrever algumas histórias.
  • Criar histórias mudas.
  • Conhecer os diversos tipos de histórias - fábulas - lendas - novela - história muda - história em quadrinhos...
  • Recontar histórias.
  • Emprestar livros para as crianças levarem para casa.
  • Incentivar a criação de biblioteca particular.
  • Criar a hora do conto.
  • Utilizar o dicionário.
  • Construir um dicionário para a nossa sala.
  • Trabalhar com propagandas, anúncio, notícia, poesia, receita, bilhete, carta.

Coordenador Pedagógico

PLANO DE TRABALHO PARA COORDENADOR PEDAGÓGICO


O Coordenador Pedagógico possui várias funções que podem ser classificadas como:

-          PREVENTIVA: consiste sempre em procurar a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
-          CONSTRUTIVA: de maneira positiva e cooperativa procurar sempre auxiliar o corpo docente a superar suas dificuldades.
-          CRIATIVA: estimular habilidades individuais de cada um, buscar novos caminhos, pesquisar e criar novos recursos do ensino.

Sabendo da grande responsabilidade do papel do coordenador, me proponho a trabalhar de forma democrática para atender as necessidades da equipe desta EU, levando em conta a ética profissional e o intuito de contribuir para um bom trabalho coletivo, para tanto me submeto à aprovação da execução dos seguistes objetivos e metas abaixo:

     Procurar ser uma pessoa criativa, organizada, ouvinte e aberta aos conhecimentos;
      Dar continuidade aos trabalhos já iniciados na Unidade Escolar e elaborar novos projetos durante o ano letivo;
      Executar o trabalho de coordenação sempre em conexão com a direção da escola;
     Participar da elaboração do PLANO, POLÍTICO, PEDAGÓGICO da escola, responsabilizar-se pela divulgação e execução do mesmo de forma participativa e cooperativa;
      Promover um trabalho conjunto entre os educadores da escola, trocas de diferentes experiências e respeito à diversidade dos pontos de vista;
      Participar efetivamente das reuniões oferecidas pela oficina pedagógica e repassar aos professores tudo o que for necessário em e em tempo hábil;
     Organizar antecipadamente as reuniões de HTPC, que constituirá em prática eficiente; será um momento onde haverá grupos de estudos de temas que representem as necessidades ou dificuldades que o grupo apresentar. Os HTPC’s contemplarão também momentos de planejamento das atividades de sala de aula e confecção de materiais, levando em consideração os objetivos propostos no planejamento. Neste momento, é fundamental a troca de experiências através de relatos onde destacarão os pontos positivos e dificuldades de suas práticas;
     Fazer com que todo trabalho repassado aos professores seja sempre direcionado para um modo coletivo nunca individualizado;
     - Proporcionar troca de materiais e atividades entre os professores dos mesmos anos;
     Proporcionar práticas inovadoras aos professores; (pesquisando, estudando, fazendo cursos, oferecendo atividades);
      visualizar novas perspectivas do professor, movimentar seu cotidiano dando-lhe as ajuda necessária;
      investir na progressão continuada na própria escola;     
     Estabelecer vínculo e parceria com os alunos visando melhoras: tanto na sala de aula quanto fora dela;
     Manter contato constante com as classes e alunos em dificuldade, transmitindo-lhes orientações para melhor estudarem determinadas disciplinas;
     Acompanhar a recuperação paralela procurando fazer com que o professor da classe e o professor da recuperação sempre estejam em conexão quanto ao desenvolvimento do aluno;
     Proporcionar uma maneira de trabalho planejado distribuído entre os bimestres desde  do primeiro ano (alfabetização) até o quarto ano tanto em língua portuguesa quanto em matemática visando simplificar e ajudar no plano de trabalho do professor);
     Incentivar e prover condições para a elaboração de projetos de alfabetização, leitura, saúde e higiene, informática e outros mais que se fizerem necessários;
       cooperar na composição de turmas e horários, com critérios que favoreçam o ensino e a aprendizagem;
       Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem e contribuir positivamente para a busca de soluções para os problemas de aprendizagens identificados;
      Avaliar as práticas já planejadas, discutindo com os envolvidos e sugerindo inovações;
      Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, através de registros, orientando os docentes para a           criação de propostas diferenciadas e direcionadas aos que tiverem desempenho insuficiente;
      Estabelecer metas a serem atingidas no decorrer dos bimestres ou semestres, isto sempre consultando os professores dos respectivos anos;
      Promover um clima escolar favorável à aprendizagem e ao ensino, a partir do entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das relações;
       procurar, da melhor maneira possível, participar e ajudar no planejamento e execução de festividades que vierem a acontecer na escola;
       Procurar poder dar atendimento individual conforme necessidade, onde possamos conversar as questões pertinentes ao desempenho escolar do aluno. Acredito que o papel do coordenador não seja “fiscalizar” nem “vigiar” o trabalho do professor, mas sim, auxiliar e oferecer subsídios para sua prática docente. Para tanto, se faz necessárias visitas às salas de aulas para verificar as necessidades de cada educador;
        trabalhar em conjunto, com o já coordenador, ajudando-o nos seus projetos já iniciados, procurando criar novas perspectivas de maneira a aumentar ainda mais o sucesso de nossa escola.
 ENFIM os objetivos e metas vem a ser muito mais do que tudo o que foi explicitado aqui, portanto procurarei cumprir com o meu dever da melhor maneira possível.

Dia das mães

Dica para professores

50 IDEIAS PARA 2011
Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.
Confira as ações propostas.

1.             Adapte o currículo da rede à realidade
Um plano de trabalho anual baseia-se no projeto pedagógico e deve estar de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos da instituição.

2.
"O trabalho em classe depende do que é feito antes e depois dele. Por isso, estude o assunto e pense nas melhores maneiras de ensiná-lo. Crie as condições para a aprendizagem.

3. Administre bem o horário de trabalho.
Distribuir os conteúdos pelo tempo das aulas é complicado. Para determinar as atividades prioritárias, baseie-se na experiência de anos anteriores e na de colegas. Pense na quantidade de horas que você vai dedicar aos estudos, à elaboração das aulas e à correção de tarefas.

4. Antecipe as respostas dos alunos.
Cada problema proposto por você provoca um efeito no grupo. Os alunos podem apresentar respostas e dúvidas variadas e seguir estratégias diversas de resolução. Antes de iniciar a aula, pense em intervenções que colaborem para todos avançarem em relação ao conteúdo tratado.

5. Selecione os recursos para cada atividade
Tudo o que será usado na aula precisa ser preparado com antecedência. Desse modo, todos terão à disposição os recursos mais adequados e úteis para a realização das diferentes tarefas.

6.
Reorganize a sala de acordo com a tarefa
A adequação do ambiente é o primeiro passo para um trabalho produtivo. Por isso, deixe-o arrumado de forma compatível com a atividade a ser realizada.

7.
Aproveite todo o material disponível

8.
Não tranque os livros no armário
Obras de diferentes gêneros que compõem o acervo da escola precisam ficar disponíveis para consulta ou leitura por prazer. Coloque-as em uma sala de fácil acesso ou na própria classe, em prateleiras ou caixas à vista. Isso incentiva o hábito da leitura e o cuidado no manuseio das publicações.

9.
Manter os trabalhos dos alunos expostos faz com que aprendam a apreciar e valorizar o que é do outro e acompanhar o que foi feito por todos.
10. Peça ajuda para arrumar os espaços
Ao terminar uma atividade, a responsabilidade por organizar a sala pode ser dividida com toda a turma.

11. Transgrida e mude sua prática
Experimente novos materiais, varie o tipo de atividade e reveja estratégias constantemente.
=== PARTE 4 ====
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=== PARTE 8 ====
=== PARTE 9 ====


12. Exponha a rotina diariamente
É essencial mostrar o que você vai ensinar, explicitando os objetivos, o conteúdo tratado, em quanto tempo isso vai se dar e como será a dinâmica.

13.
Negocie acordos com a garotada
Apenas exibir o regulamento que deve ser seguido na escola não convence crianças e jovens e, por isso, não funciona. Os famosos combinados também só são bem aceitos quando feitos coletivamente e não impostos por você de maneira disfarçada. Assim todos veem sentido nas regras e passam a adotá-las.

14.
Tenha interesse pelas ideias dos estudantes
Ao propor atividades instigantes, em que são levantadas hipóteses, conheça o pensamento de cada um. O que eles dizem sobre aquele assunto? Esse conhecimento é fundamental para conduzir a aula. Em vez de apenas corrigir erros, encaminhe o raciocínio dos alunos para que solucionem o problema.

15.
A lição de casa deve ser um momento individual de estudo, descoberta e reflexão.

16.
Enriqueça seu trabalho com as parcerias
Se sua escola tem acordos com outras instituições, utilize os recursos disponibilizados por elas da melhor forma possível.

17. Ao formar grupos, junte saberes diversos
Seu papel na divisão da classe para atividades em equipe é fundamental. Considere muito mais do que afinidades e reúna aqueles com conhecimentos diferentes e próximos, que têm a aprender e ensinar. Explique que todos precisam atuar juntos para trocar informações, o que é diferente de cada um fazer uma parte da tarefa e juntar tudo no fim.

18.
Acompanhe quem tem mais dificuldade
Não existem turmas homogêneas. Para atender os estudantes com diferentes graus de desenvolvimento, são necessárias estratégias variadas. Pense, com antecedência, em atividades que podem ser mais adequadas e desafiadoras para aqueles que não estão no mesmo nível da maioria.

19.
Considere e valorize as competências

20.
Valorize sua relação com a criança que tem algum tipo de deficiência para reconhecer suas necessidades: nada substitui o vínculo e o olhar observador.

21.
Fique atento à experiência de todos
Em uma sala de aula, cada um tem uma história, vem de uma família diferente e tem uma bagagem de experiências culturais. Valorize essa.

22.
Crie um ambiente de aceitação
Seu papel também é garantir que se estabeleçam relações de confiança e respeito. Por isso, torne constantes as propostas que proporcionam a cooperação, a amizade, o respeito às diferenças e o cuidado com o outro.
23. Dê o exemplo e não se omita no dia a dia
Assistir a uma situação em que ocorrem desrespeito ou preconceito sem reagir não condiz com o trabalho docente. Destaque os comportamentos éticos e não deixe que outro tipo de relação faça parte da rotina da escola.
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=== PARTE 9 ====

24. Faça sempre o diagnóstico inicial
Antes de ensinar um conteúdo, faça o diagnóstico. Ele é uma ferramenta rica para registrar em que nível cada um está e o que falta para que os objetivos propostos sejam alcançados.
25. Diga ao aluno o que espera dele
Os critérios de avaliação devem estar sempre claros. Só quando o estudante sabe os objetivos de cada atividade e o que você espera, ele passa a se responsabilizar pelo próprio aprendizado.

26.
Documente os trabalhos significativos
Registrar as atividades e guardar as produções mais relevantes é importante para analisar o percurso de cada um e o que foi vivido em sala.

27.
Avalie o potencial de aprendizagem
Ao desafiar os jovens com questões sobre o que ainda não foi visto em sala, você analisa o percurso que estão construindo e a relação que fazem entre o conhecimento adquirido e informações novas.

28.
Compartilhe os erros e os acertos
O principal objetivo das avaliações não deve ser atender à burocracia, ou seja, determinar as notas a ser enviadas à secretaria. A função delas é mostrar a você e à meninada o que foi aprendido e o que ainda falta. Por isso, compartilhe os resultados pontuando os erros e mostrando como podem ser revistos.

29.
Na hora de avaliar, note três aspectos: o avanço de todo o grupo, as mudanças de cada estudante e o aprendizado dele em relação à turma.

30.
Use a avaliação para mudar o rumo
Propostos durante todo o ano, provas, seminários, relatórios e debates mostram o que a garotada aprendeu ao longo do processo. Essas ferramentas só são úteis quando servem para você redirecionar a prática e oferecer pistas sobre novas estratégias ou como trabalhar conteúdos de ensino.

31.
Reflita sobre sua atuação para melhorar
A autoavaliação é preciosa para ajudar a perceber fragilidades. Todos os dias, ocorrem situações que permitem repensar o trabalho em sala e o contato estabelecido com a equipe e a família dos alunos.
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=== PARTE 9 ====

32. Paute as reuniões com os pais
Os assuntos tratados em cada encontro devem ser determinados de acordo com o que está sendo desenvolvido naquele momento com os alunos.

33. Faça parcerias com os responsáveis
A reunião de pais não é o momento de críticas, mas de favorecer a participação e a parceria deles com você. Para isso, diga como a escola vê o processo de aprendizagem e mostre a produção dos alunos.

34.
Informe-se sobre os familiares
Durante as reuniões, peça que os pais se apresentem e digam o que fazem.

35.
Muitos pais não se manifestam nas reuniões porque não sabem quais são os objetivos da escola. Quando o professor apresenta informações como essas, a participação aumenta.

36.
Resolva as questões recorrentes
As reclamações citadas com frequência pelos pais devem, sempre que possível, ser levadas em conta para que sejam solucionadas rapidamente. Dar atenção às falas legitima a participação deles.

37.
Olhe para o entorno e participe
Levando em conta as características e as necessidades da comunidade em que está inserida a escola, proponha maneiras de organizar ações com o objetivo de alcançar o bem-estar.
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38. Planeje com a ajuda dos colegas
Uma aula só é boa se é bem preparada. Aproveite o horário de trabalho pedagógico coletivo para isso. Você pode compartilhar ideias, articular conteúdos e planejar projetos em conjunto, medidas indispensáveis para construir uma escola de qualidade.

39.
Recorra ao coordenador pedagógico
Para pensar as avaliações, dar ideias sobre materiais de uso em sala ou como trabalhar determinado conteúdo, o coordenador pedagógico é um parceiro. Convide-o a observar as aulas e indicar atividades e formas de aprimorar sua relação com o grupo.

40.
Discuta sobre o ensino e a aprendizagem
Ao trocar ideias com outros professores, dê menos ênfase às questões de comportamento dos estudantes e mais às relativas à aprendizagem.

41.
Priorize as relações profissionais
Uma boa convivência entre os colegas de trabalho deve ser pautada pelo conhecimento, pela colaboração e pela cooperação.

42.
Tanto professores mais experientes como profissionais mais jovens podem ser seus parceiros. Respeite as opiniões deles
=== PARTE 9 ====

43. Identifique e supere suas dificuldades
O primeiro passo para buscar mudanças é determinar suas falhas. Invista no que pode ser aperfeiçoado.

44.
Mostre seu trabalho em outros lugares
Depois de organizar suas produções, compartilhe-as com os colegas. Conte a eles o desempenho das classes e o resultado das atividades.

45.
Aprenda com a prática dos outros
Os cursos de formação são os momentos mais ricos para conhecer educadores. As experiências trazidas por eles podem enriquecer seu repertório, ajudando a lidar com diferentes situações.

46.
Continue os estudos para crescer sempre
Faz parte do trabalho docente pesquisar e ficar em dia com o que há de novo na área.

47. Use a tecnologia para ensinar
Muitos jovens devem ter melhor domínio do computador do que você. Procure capacitação para incorporar recursos que aprimorem o ensino da disciplina que você leciona.

48.
Assista a palestras sobre sua área
Para conhecer resultados de uma nova pesquisa, se aprofundar em algum assunto e ampliar um saber, assistir a palestras é uma boa opção.

49.
O professor é alguém inspirador, seguido pelos alunos. Por isso, seja uma pessoa melhor ao diversificar seus interesses e conhecimentos e observar o mundo.

50. Procure planejar seu futuro
Faça uma ampla pesquisa para acertar nas mudanças, alavancar sua carreira e se tornar um professor melhor.
Revista Nova escola

Reunião de pais

Reunião de Pais: Lidando com Pais mal educados !

É sabido que cabe a família ensinar valores, boas maneiras, oferecer um ambiente adequado do ponto de vista material, emocional , moral e psicológico. No entanto cada vez mais a geração anterior transmite cada vez menos para a geração seguinte. Afinal ninguém pode dar o que não tem, e também não pode ensinar o que não aprendeu.
Infelizmente, o reflexo desta situação é visível na nossa sociedade e principalmente dentro das nossas salas de aula. São alunos que tratam os Professores de modo abusivo e desrespeitoso utilizando linguajar rude e ofensivo, e até, em muitos casos, partindo para a agressão física.
Mas, o que dizer quando somos tratados desse modo pelos próprios Pais ? Quando somos desrespeitados por uma criança ou adolescente já é por demais desgastante, o que dizer então quando é o próprio adulto, o responsável por esse aluno, a usar de sua autoridade (?) de pai/mãe e achar que pode desrespeitar e agredir um Professor ?
Adultos que agem desta forma chamo de pessoas tóxicas, pois contaminam o ambiente onde estão e infelizmente, se não forem chamadas a razão contaminam quem estiver a sua volta também. Isso é algo danoso, principalmente em uma Reunião de Pais. Quando o bimestre termina, muitos Professores já se consomem em pensar ter de lidar com esses pais “tóxicos”.
Por isso aqui vão algumas situações que esses pais criam e como contorná-las ou resolvê-las:
01. Pai chega antes da reunião começar e quer ser atendido naquele momento, pois tem um compromisso urgente e não pode ficar para a Reunião
Sugestão: Professor informa que tem uma pauta a cumprir, assim não será possível fazer uma reunião individual naquele momento, porém verificará durante a semana qual o dia e horário em que poderá disponibilizar para este atendimento e avisará o Pai/Mãe.
02. Pai fica instigando outros Pais durante a reunião para também fazerem reclamações.
Sugestão 1: Coloque a Pauta da Reunião no Quadro Negro e disponibilize um momento para perguntas, ou então esclareça que cada um terá um momento individual para fazer as colocações que precisarem.
Sugestão 2: Quando o Pai que está tumultuando começar a fazer as reclamações, corte no mesmo instante dizendo “ Por favor, aguarde que quando conversarmos em particular podemos abordar este assunto” ou ainda “ como não cabe a mim resolver esta questão, depois anotarei suas sugestões e enviarei a Coordenação que posteriormente lhe dará um retorno”.
03. Pai contesta tudo o que o Professor diz, testando a paciência do Professor
Sugestão: O Professor deve manter-se calmo e controlado e sugerir ao Pai o seguinte “ Já que o senhor/senhora apresenta muitas dúvidas referente a muitos assuntos, é melhor que seja agendado um horário fora desta reunião para esclarecermos estas questões”, ou ainda “ As respostas para estas questões já foram abordadas em reuniões anteriores, como observei que o senhor não compareceu, ficarei feliz em agendar um outro horário para esclarecer”.
04. Pai que esbraveja e se nega a falar com Professor, só aceita falar com o Diretor ou Coordenador, demonstrando que o Professor não tem o preparo para resolver.
Sugestão: O Professor deve permanecer calmo, olhar fixamente para o pai e dizer educadamente “ Como o senhor está alterado no momento, deixaremos para resolver esta questão em outra hora, com sua licença “, vire as costas e atenda outro Pai, ou ainda “ Este assunto quem responde sou eu, no entanto como o senhor está alterado no momento, agendarei uma data para conversarmos, se após a nossa conversa o senhor ainda achar que o assunto não foi solucionado então levarei o caso até a Coordenação”.
05. Pai leva a criança, e na frente do filho desautoriza as ações do Professor, fazendo-o passar por incompetente.
Sugestão : Corte logo a fala do pai com a seguinte frase: “ Não é adequado fazer essas colocações na frente do seu filho, assim, sugiro conversarmos outra hora a sós, onde poderei esclarecer todos os fatos. Terça feira às 10 horas está bom para a senhora? ”
06. Pai que usa a Reunião para expor o problema do filho e mostrar seu descontentamento com o Professor, atribuindo-lhe toda a responsabilidade da questão.
Sugestão: O Professor deve deixar claro logo no início da Reunião de Pais que a reunião tratará do rendimento escolar do aluno, e que questões particulares envolvendo indisciplina, comportamento, etc deverão ser tratadas individualmente em outro dia e horário, bastando para isso que o pai faça o agendamento com o Professor e/ou Coordenação.
Tomando esta precaução o Professor não deixa abertura para que determinados Pais monopolizem a Reunião com os seus problemas particulares, dando assim a todos, a chance de participarem.
07. Pai que chega atrasado na Reunião e quer passar na frente de todos, e toma todo o tempo da Reunião
Sugestão: Logo no início da Reunião deixe claro que o atendimento individual obedecerá a ordem de chegada. Assim se você tem 35 alunos, faça cartões numerados de 1 a 35 e vá entregando para cada pai que entrar na sala. Desta forma fica justo o atendimento, pois o Professor está apenas seguindo a ordem. Se o pai insistir, sugira que ele agende outro horário.
08. Pai que ao ouvir algum comentário negativo do filho, logo vem com quatro pedras na mão usando de alegações depreciativas ou infundadas para com o Professor, pois não aceita que o filho seja chamado a atenção.
Sugestão: Quanto as alegações depreciativas você pode responder com a seguinte frase: “ Estou lhe tratando educadamente, assim não há motivos para que eu seja tratada com desrespeito, quando a senhora se acalmar e desejar pedir desculpas, ficarei feliz em agendar um horário para conversarmos”.
Quanto as alegações infundadas a frase ideal é: “ Como a senhora está levantando acusações muito graves, o ideal é em outro momento reunirmos todos os envolvidos para confrontarmos essas afirmações “ . Dito isso você pode sugerir um dia e horário, ou verificar junto a Coordenação e depois informar para os pais.
09. Pai que usa a Reunião para fazer comparações entre a Professora atual e a Professora anterior.
É mais comum do que se imagina os Pais lançarem farpas durante uma Reunião para desestabilizar o equilíbrio e a harmonia do ambiente, geralmente fazem isso atacando a competência do Professor fazendo comparações com outros Professores.
Sugestão 1: A saída mais elegante e incisiva é concordar e discorrer sobre as suas credenciais profissionais. “ De fato, a senhora tem razão a Professora Joana é muito competente e experiente. Sendo assim, é meu dever relatar um pouco da minha trajetória profissional para que vocês possam conhecer-me melhor e o tipo de trabalho que desenvolvo com os alunos “
Sugestão 2: Levar para a reunião dinâmicas visando trabalhar que no mundo não há nenhuma pessoa igual a outra, cada um tem sua individualidade, talentos e jeito de ser. E essa diversidade faz bem, pois nós adultos, as crianças e jovens aprendemos a lidar com situações novas e com isso amadurecemos nos nossos relacionamentos.
Sugestão 3: Mostre aos Pais o Portfólio do aluno com atividades de Antes e Depois . Assim se o Joãozinho estava com dificuldades em Matemática, mostre que você criou algumas abordagens e atividades diferenciadas e o Joãozinho conseguiu superar. Assim os Pais verão que você, assim como a Professora anterior, também se importa e já está ajudando os alunos.
10. Pai que chega quando faltam 5 minutos para a reunião terminar e quer ser atendido de qualquer maneira.
Sugestão: Se você puder atender, deixe claro até que horário você poderá ficar: “ Sr.João, como o senhor chegou no final da reunião, só poderei atender por mais 10 minutos, após este horário tenho compromisso”
Ou ainda “ Sr.João a reunião já está finalizando e não teremos tempo suficiente para conversar, assim sugiro agendarmos nossa conversa para 2ª. feira as 9 horas, tudo bem para o senhor ? “
Lembre-se: jamais aceite ser tratada de forma desrespeitosa por quem quer que seja, jamais, entre no chamado bate-boca com confrontações verbais ou físicas. Educadamente, deixe claro seu desprezo por atitudes desse tipo e recuse-se a ouvir impropérios. Seja por telefone ou pessoalmente ,deixe claro que você só voltará a discutir o assunto  quando todos os envolvidos estiverem calmos e contidos, pois com os ânimos exaltados a conversa nunca é civilizada e o bom senso sempre fica comprometido.